20 janeiro 2025

Simulando a Fórmula 1 da Aviação

Em 2015, ainda trabalhando na BR Simulations, recebi a visita de engenheiros da Universidade Federal de Minas Gerais para discutir os detalhes técnicos em uma parceria. O objetivo era desenvolver um simulador "portátil" para que o piloto Paul Bonhomme pudesse treinar os circuitos antes das competições na Red Bull Air Race, uma série de corridas aéreas internacionais.

O evento já aconteceu no Brasil em duas ocasiões, ambas no Rio de Janeiro. A primeira, em 2007, destacou-se como a prova com o maior público da história do Red Bull Air Race, reunindo mais de 1 milhão de espectadores. 

Em 2019 a Red Bull anunciou que seria o último ano da competição.

Um dos principais dos pesquisadores do objetivos dos pesquisadores do centro de estudos Aeronáuticos (CEA), da Escola de Engenharia da UFMG, foi implementar melhorias que reduzam o arrasto aerodinâmico, contribuindo para o aumento da velocidade da aeronave.


Paulo Iscold, da UFMG, e o piloto Paul Bonhomme: aerodinâmica e otimização de trajetórias
Foto: Divulgação da UFMG



Iniciei os estudos para projetar tanto o hardware quanto adaptar o modelo da aeronave no software X-PLANE, baseado no Zivko EDGE 540, aeronave utilizada nas competições. O Zivko EDGE 540 é uma aeronave de acrobacia aérea amplamente reconhecida como uma das melhores de sua categoria. Ele é capaz de atingir velocidades superiores a 450 km/h, destacando-se por sua precisão e desempenho em manobras complexas. 

Zivko EDGE 540 - Sem preparação para racing


Parte da documentação fornecida pela organização sobre o circuito da  Austria - Spielberg 


Simulação do Zivko EDGE 540 no X-PLANE

Paul Bonhomme Dominates Texas - Red Bull Air Race Texas 2015

British Airways Captain and Red Bull competitor Paul Bonhomme

Aprenda com o tricampeão Paul Bonhomme

Infelizmenteo projeto em 2015, com a UFMG, não foi levado adiante devido a fatores que não estavam relacionados à parte técnica.




A complexidade do projeto de um simulador de voo profissional. Nesta foto eu estava trabalhando em um Airbus A320 com cinco computadores.

Mais sobre simuladore de voo em: 




18 janeiro 2025

ITAUTEC, XEROX, Amyr Klink e a feira de informática


Em novembro de 1984, eu ainda trabalhando na ITAUTEC, participei de uma excursão para visitar a 4ª Feira de Informática no Riocentro em Jacarépaguá no Rio de Janeiro. Infelizmente não fiz nenhum registro fotográfico do evento.


Publicidade da época


A Itautec utilizou o evento para exibir seus produtos, com destaque para as máquinas de processamento bancários e os computadores pessoais. Em um período de crescente nacionalização da tecnologia e de políticas voltadas à substituição de importações, a presença da Itautec foi um reflexo do esforço brasileiro para reduzir a dependência de empresas estrangeiras e investir na autossuficiência tecnológica.

A Itautec estava em plena expansão no mercado de informática e também no setor bancário, uma vez que a empresa tinha um forte vínculo com o sistema financeiro brasileiro, sendo responsável pela fabricação de caixas eletrônicos e outros equipamentos voltados para a automação bancária. A participação da Itautec na feira também refletia a importância crescente da informática no setor financeiro, algo que começou a ganhar impulso com a introdução dos computadores pessoais e a adoção de sistemas eletrônicos para gestão de processos bancários.

Além de seus produtos voltados para o mercado corporativo e bancário, a Itautec também investia na produção de equipamentos de uso mais doméstico e educacional, como microcomputadores voltados para escolas e pequenas empresas. A marca buscava consolidar sua imagem como uma das principais representantes do Brasil na indústria de tecnologia e reforçar o papel da indústria nacional no desenvolvimento e fornecimento de soluções tecnológicas para o mercado local.


Itautec I7000 PCxt - Revista Microsistemas


A XEROX e Amyr Klink

O stand da Xerox se destacou por apresentar inovações tecnológicas e soluções para o mercado brasileiro de informática e automação. A Xerox, tradicionalmente conhecida por suas impressoras e copiadoras, estava expandindo suas operações para o mercado de computação pessoal e tecnologia de redes. O stand da empresa foi uma oportunidade para mostrar suas tecnologias em impressão digital, sistemas de gestão documental e até mesmo software.

No entanto, um dos maiores atrativos do evento foi a presença de Amyr Klink, o navegador brasileiro conhecido por suas expedições e aventuras no mar. Amyr estava no stand da Xerox para divulgar seu projeto de expedição e também para falar sobre como a tecnologia poderia ser aplicada em condições extremas e desafiadoras, como no alto-mar. Ele era uma figura importante no Brasil na década de 1980, com suas conquistas no campo da navegação, e sua presença no evento estava ligada a uma parceria de imagem entre a empresa e o explorador. Klink havia acabado de atravessar o Atlântico Sul em um barco a remo, o IAT, que também foi exposto no stand da Xerox. Amyr Klink chegou à Bahia em 18 de setembro de 1984 depois de cem dias e nove horas para cruzar o Atlântico remando sozinho em um barco de 5,94 metros de comprimento e, no máximo, 1,52 metro de largura.


Amyr na chegada a Bahia


Modelo do IAT em uma exposição num Shopping em Jundiaí - SP

A presença de Klink gerava uma forte ligação entre a tecnologia e o espírito de aventura, algo que fazia muito sentido em uma época em que a informática ainda estava sendo desbravada pelo grande público. Assim, o stand da Xerox não era apenas uma vitrine de produtos, mas um local de inspiração, destacando como a tecnologia poderia ser usada para transformar e expandir os limites da humanidade e das possibilidades.

Amyr fez registros em seu diário de bordo, que mais tarde deram origem ao livro Cem Dias Entre Céu e Mar. Li este livro, em sua primeira edição, pelo menos duas vezes.

Livro 100 dias entre o céu e o mar

Cem Dias Entre o Céu e o Mar, o filme.

Baseado no best-seller de Amyr, com estreia prevista para 2025, o longa-metragem 100 Dias é uma jornada de autodescoberta, onde um jovem luta consigo mesmo e com a sombra de um pai autoritário. Em busca de seu próprio caminho na vida, e contra todas as probabilidades, Amyr (Filipe Bragança) atravessa o Oceano Atlântico sozinho, em um pequeno barco a remo. As filmagens, sob a direção de Carlos Saldanha, já foram concluídas, e a estreia está marcada para 2025.


Carlos Saldanha, Amyr Klink, Filipe Bragança e a produtora Justine Otondo. Foto/Adriano Vizoni

100 dias / Divulgaçaõ / Fabio Braga / Pivo Audio Visual
Di

16 janeiro 2025

Prologica e a Política Nacional de Informática




A Prologica foi patrocinadora master do Christian Fittipaldi na época do Kart, abaixo Christian Fittipaldi e Rubinho Barrichelo.


fonte: Motorsport.com



A Prologica também foi patrocinadora de campeonatos de SuperKart no Brasil. Superkart são competições de karts carenados de alta velocidade.


Fonte MV Informática - https://www.velasco.com.br

O documento "Prologica e a Política Nacional de Informática" de Marcelo Coradassi Eiraspublicado em 2023 no Brazilian Journal of Development, oferece um relato abrangente sobre a história dos computadores da Prologica, empresa na qual trabalhei na engenharia durante a década de 1980. Nas páginas 19 até 29, o texto relata parte da minha trajetória no desenvolvimento de alguns desses computadores.

Vale a pena conferir o artigo no site: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/58253. O documento pode ser baixado em formato PDF.

14 janeiro 2025

Carregando a bateria do Kindle

 

O Leitor de Livros Kindle



Recentemente adquiri um leitor de livros, mais especificamente um Kindle de 6” de 11ª geração 2024.

Este aparelho, infelizmente é vendido sem carregador, o que certamente causa apreensão e dúvidas para o usuário.

 

- Que carregador devo usar?

- Quando devo carregar meu aparelho?

- Devo carregar até 100%?

- Posso deixar a bateria descarregar completamente?

 

Claro, o fabricante sugere que você compre o carregador da marca dele, o que sempre será a opção mais segura, porém dispendiosa.

 

A falta de informação ou a desinformação

 

Procurando por informações sobre o leitor, em  vídeos e artigos sobre o Kindle, percebi que, em troca de alguns “likes”, muitos blogueiros e youtubers tentam, sem nenhum embasamento técnico, explicar ou influenciar a usar um ou outro carregador, justificando através de explicações e termos técnicos, os quais eles nem sabem do que se trata.

 

Bom, aqui tentarei de forma simples e prática desmistificar esse assunto, de forma que a única coisa que você tenha que se preocupar com seu Kindle é saber utilizá-lo bem para sua leitura.

 

O fato de não vir sem o carregador.

 

No Brasil, a legislação permite que fabricantes de produtos eletrônicos, como celulares, vendam seus dispositivos sem o carregador, desde que sigam determinadas condições. O ponto central é garantir que o consumidor não seja prejudicado e tenha acesso claro às informações.

 

Principais aspectos:

1.      Transparência: O fabricante deve informar claramente no momento da compra se o carregador está ou não incluído na embalagem.

2.      Disponibilidade: O carregador deve ser facilmente adquirido separadamente, se necessário.

3.      Justificativa Ambiental: Empresas que optam por não incluir o carregador geralmente justificam a medida com argumentos ambientais, como redução de resíduos eletrônicos.

4.      Compatibilidade: É importante que os produtos sigam padrões (como USB-C) para garantir que carregadores de terceiros possam ser utilizados sem problemas.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) fiscaliza essas práticas para proteger os direitos do consumidor.

Meu Kindle é da versão 11 2024, creio a versão mais atual até o momento. Daqui para diante todas as caracteristicas técnicas  referem-se a esta versão ou mais novas.

Como já foi dito, o carregador não acompanha o Kindle, e o único documento impresso que acompanha o dispositivo, “Informações importantes”, fala pouco sobre o assunto em suas páginas 8 e 9, com algumas especificações elétricas e cuidados com a bateria, citando a Norma IEC6268, que trata de segurança com equipamentos de TI.

Já no manual completo, baixado pela internet, “Guia do usuário Kindle 2ª edição”, cita em sua página 42:

Segurança da bateria. A bateria recarregável do seu Kindle não deve ser consertada nem substituída, a não ser por pessoas especializadas. Para obter mais informações sobre baterias, acesse www.amazon.com/devicesupport. Seu Kindle deve ser carregado somente pelo cabo USB incluído com o dispositivo ou outro cabo USB aprovado para uso com o dispositivo Kindle, ou um carregador USB compatível ou porta USB que atenda aos seguintes requisitos: especificações de carregador de bateria USB-IF, Rev. 1.2.”


O USB-IF Rev. 1.2 refere-se a uma revisão do padrão de carregamento USB definido pelo USB Implementers Forum (USB-IF), uma organização que desenvolve e promove padrões para dispositivos USB. Essa revisão está relacionada principalmente ao BC (Battery Charging Specification) 1.2, lançado em 2010, que estabelece diretrizes para o carregamento de dispositivos por meio de portas USB.

 

Principais Características do USB-IF Rev. 1.2:

 

1. Aumento da Corrente de Carregamento:

·        No padrão anterior (BC 1.1), a corrente máxima era de 500 mA para portas padrão USB 2.0.

·        Com o BC 1.2, dispositivos podem carregar com até 1,5 A em portas de carregamento dedicadas (DCP - Dedicated Charging Port).

2. Compatibilidade:

·        - Introduz modos de operação que permitem a detecção automática do tipo de porta (dados ou apenas carregamento), garantindo que dispositivos possam se carregar em diferentes condições.

3. Tipos de Portas Definidas:

·        - Porta padrão de dados (SDP - Standard Downstream Port): Máximo de 500 mA no USB 2.0 e 900 mA no USB 3.0.

·        - Porta de carregamento dedicada (DCP - Dedicated Charging Port): Pode fornecer até 1,5 A, mas não transmite dados.

·        - Porta de carregamento com capacidade de dados (CDP - Charging Downstream Port): Combina transmissão de dados e capacidade de fornecer até 1,5 A para carregamento.

4. Detecção do Tipo de Porta:

·        - Dispositivos compatíveis podem identificar automaticamente se estão conectados a uma porta DCP, SDP ou CDP, otimizando o carregamento.

5. Impacto no Tempo de Carga:

·        - O aumento da corrente disponível reduz significativamente o tempo de carregamento em comparação com versões anteriores.

 

Sopa de letrinhas

 

Vamos decifrar um pouco desta sopa de letrinhas de engenharia.

Em todo equipamento que fornece ou consome energia sempre teremos informações que basicamente são estas:

No caso de aparelhos que consomem energia, como o Kindle: Entrada (input): 5,2V___1,2 A MAX.

Especificações no corpo do Kindle

 

Essa informação refere-se às grandezas elétricas que ele precisa para uma carga correta da bateria, onde:

·        (V) Tensão em Volts

·        (A) Corrente em Amperes máxima que o Kindle exigirá do carregador.

Os tracinhos entre as grandezas indicam que a corrente deve ser do tipo contínua e não corrente alternada.

 

Tá, mas o que isso significa?


Significa que o carregador deve ter uma saída (output) de 5,2V (Volts) e o Kindle consumirá uma corrente máxima de 1,2A. Aqui a grandeza mais importante é a tensão (V), pois se o carregador fornecer tensão mais alta pode danificar o Kindle. Se a tensão fornecida for mais baixa, não danificará o aparelho, porém, o tempo de carga será maior que o esperado ou nem mesmo vai carregá-lo. Valores entre 4,5V e 5,3V são seguramente aceitáveis.

Com relação à corrente (A), quem determina o que precisa é o Kindle, não é o carregador que “empurra”, ou seja, se seu carregador puder fornecer 2,5A, o Kindle não consumirá mais que 1,2A. O circuito do Kindle controla este consumo de corrente automaticamente e carregadores que forneçam menos corrente (A) que 1,2A podem ser utilizados com segurança, o que vai acontecer é que o tempo de carga será maior.

 

Carregadores TURBO


Existem no mercado carregadores ditos RÁPIDOS, TURBO ou INTELIGENTE, que são vendidos, principalmente, para uso em celulares, que se beneficiam com esta tecnologia, ganhando tempo na carga de baterias.

Nessa tecnologia, o carregador pode fornecer tensões (V) e corrente (A) maiores para aparelhos que estejam preparados para isso. Estes carregadores são inteligentes e “negociam”, com o aparelho a ser carregado, qual a tensão será fornecida. Esta funcionalidade, normalmente, pode ser configurada no aparelho que está recebendo carga.

Refiro-me como carregadores inteligentes os fabricados por marcas idôneas e de qualidade. Não se pode ter certeza de que um carregador comprado no “camelô” é, ou sempre será, INTELIGENTE ou atende às normas de qualidade e segurança.


Posso utilizar meu carregador inteligente do meu celular?


Pode. Como falei, ao conectá-lo no Kindle ele saberá qual a tensão (V) que o Kindle precisa, no caso 5,2V, e fornecerá a tensão adequada.

Lembre-se, fuja de carregadores baratos ou de fontes duvidosas.

 

Ah! E a tal da Potência?


A potência elétrica é a quantidade de energia elétrica que é convertida ou consumida em um determinado intervalo de tempo. É uma medida da taxa na qual a energia elétrica é utilizada ou gerada em um circuito.

 

Fórmula Geral:

A potência elétrica (W) pode ser calculada pela fórmula:

Potência (W) = Tensão (V) x Corrente (I)

5,2V x 1,2A = 6,24W (Watts)


Não confunda Tensão (V) em Volts com Potência (W) em Watts.


O Kindle nunca consumirá uma potência maior que 6,24W, mesmo que seu carregador possa fornecer um potência maior. 


Medindo e comprovando na prática

 

Abaixo mostro o comportamento da carga no Kindle com um carregador NORMAL e um RÁPIDO, ambos da Samsung.

Na medição utilizo um aparelho de análise de carga USB. Este aparelho pode ser adquirido em lojas de comércio eletrônico.

 

Primeiro cenário: Carregador Normal (não turbo)


Carregador normal fornece 5,0V___1,0A


Carregando o Kindle. Tensão medida de 5,25V e corrente consumida pelo Kindle de 0,96A.


Carregando o Kindle. 

Tensão medida:  5,25V

Corrente medida de 0,96A.

Potência consumida: 5.04W

 


Segundo cenário: Carregador RÁPIDO

 


Carregador  rápido inteligente, pode fornecer 9V___1,47A ou 5,0V___2,0A.


Inteligente, pode fornecer 9V___1,47A ou 5,0V___2,0A.

Carregando o Kindle

Tensão medida:  5,11V

Corrente medida:  0,94A

Potência consumida: 4,80W


 O carregador identificou que o Kindle precisa de 5,11V e forneceu a tensão correta automaticamente mesmo o carregador sendo rápido.

 

Note que com dois carregadores diferentes os parâmetros de carga permaneceram praticamente os mesmos.

 

Precauções


  • ·        A tensão segura do carregador para o Kindle é entre 4,5V e 5.3V.
  • ·        Respeite as recomendações dos fabricantes;
  • ·        Nunca utilize seus equipamentos em ambientes com condições extremas de       temperatura, umidade poeira etc.;
  • ·        As baterias modernas são contruídas com Polímero de Lítio e podem pegar fogo sob condições extremas, se forem dobradas, perfuradas, abertas ou se o aparelho sofrer quedas;
  • ·        Nunca permaneça com seu aparelho Kindle conectado a energia elétrica depois da carga completa. Isso diminui o tempo de vida da bateria;
  • ·        Evite descarregar a bateria totalmente. Isso diminui o tempo de vida da bateria;
  • ·        Se for deixar o aparelho sem uso por muito tempo, guarde-o com aproximadamente 50% de Bateria, nuca totalmente carregado ou descarregado;
  • ·        Eu aconselho a não carregar a bateria em 100%. Limitando entre 85% e 90%. Isso ajudará a manter a longevidade da bateria;
  • ·        Somente troque a bateria em uma assistência técnica autorizada, não há nenhuma manutenção que se possa fazer em casa;
  • ·        Utilize cabos e carregadores de boa procedência e qualidade.
  • ·        Você pode carregar o seu Kindle na porta USB de seu computador. Neste caso o tempo de carga dependerá da capacidade de fornecimento de corrente da porta utilizada. 


Conclusão


Desde que você utilize um carregador confiável, que forneça uma tensão(V) de saída entre 4,5V e 5,3V a uma corrente(A) maior que 0,5A, você terá a segurança de carregar seu Kindle sem o risco de danificar seu aparelho.

Um carregador de 5,2V com corrente superior a 1.0A proporcionará um tempo de carga mais rápido para o Kindle.

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07 janeiro 2025

QSO com a Estação Espacial ISS

 








O que é ARISS?

Amateur Radio on the International Space Station (ARISS)** é um programa internacional que permite que estudantes usem rádio amador para conversar diretamente com membros da tripulação que vivem e trabalham na Estação Espacial Internacional (ISS).

O ARISS é uma iniciativa conjunta de sociedades internacionais de rádio amador e agências espaciais que apoiam a ISS, incluindo a NASA, a agência espacial russa Roscosmos, a Agência Espacial Canadense (CSA), a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) e a Agência Espacial Europeia (ESA).

O objetivo principal do ARISS é promover a exploração de tópicos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática.

O ARISS faz isso organizando contatos agendados via rádio amador, na frequência de 145.800 Mhz, entre membros da tripulação a bordo da ISS e estudantes.

Antes e durante esses contatos de rádio, estudantes, educadores, pais e comunidades participam de atividades de aprendizado práticas relacionadas ao espaço, tecnologias espaciais e rádio amador.

Como funciona o ARISS?

As escolas podem enviar propostas ao ARISS para organizar contatos diretos, onde um rádio amador na escola se conecta à ISS, ou contatos de teleponte, onde a escola se conecta por telefone a uma estação terrestre de rádio amador ligada à ISS.

Durante um contato ARISS, os alunos podem fazer perguntas aos astronautas sobre como é viver e trabalhar no espaço, sobre experimentos científicos conduzidos na ISS e sobre suas carreiras.
O ARISS também oferece oportunidades para os alunos aprenderem sobre comunicação por satélite, tecnologia sem fio e ciência do rádio.

Quem pode participar do ARISS?

O ARISS está aberto a estudantes de todas as idades e níveis de ensino.
As escolas devem ter o apoio de um operador de rádio amador licenciado para participar do programa.

Por que o ARISS é importante?

O ARISS oferece aos estudantes uma experiência única e emocionante de se conectar com astronautas e aprender sobre ciência e tecnologia espacial.

O ARISS também pode inspirar os alunos a seguir carreiras em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).

O ARISS é uma ótima maneira de promover o interesse dos estudantes em rádio amador e ajudá-los a desenvolver habilidades valiosas em comunicação e resolução de problemas.

Se você é um estudante, educador ou operador de rádio amador interessado em participar do ARISS, visite o site oficial do programa em [https://ariss-usa.org/](https://ariss-usa.org/) para obter mais informações.


Qualquer pessoa pode captar as transmissões da ARISS.


Captura de mensagens da ARISS é uma atividade emocionante para radioamadores, que permite acompanhar as transmissões da Estação Espacial Internacional (ISS) e, em alguns casos, participar de contatos diretos com astronautas. No entanto, exige equipamentos específicos e conhecimento técnico.

O que você precisa:

Um rádio VHF/UHF com capacidade de operar nas frequências utilizadas pela ARISS. A frequencia a ser sintonizada é de 145.800 MHZ.

Antena: Uma antena direcional VHF/UHF, de preferência com ganho, para melhorar a recepção dos sinais fracos da ISS. Em algumas condições um radio HT pode captar o sinal sem antenas de alto ganho.

Um software como o Orbitron, ou ISS DETECTOR, que permite acompanhar a passagem da ISS e ajustar a antena.

Software de decodificação das imagens transmitidas como  O ROBOT 36 para decodifica as imagens. 

Conhecimento técnico: É fundamental entender os conceitos básicos de rádio amador, como frequência, polarização, efeito Doppler e propagação.

Como proceder:

1.  Acompanhe a programação da ARISS: Verifique o calendário de contatos no site oficial da ARISS para saber quando a ISS estará passando sobre sua região e quais as frequências utilizadas.

2.  Configure seu equipamento: Ajuste seu rádio para a frequência correta e polarização. Utilize o software de rastreamento para acompanhar a passagem da ISS e apontar sua antena na direção correta.

3.  Ajuste a frequência:  Devido ao efeito Doppler, a frequência da ISS varia durante a passagem. Utilize o software de rastreamento para acompanhar essa variação e ajustar o rádio em tempo real.

4.  Grave a transmissão:  Para uma melhor análise, é recomendado gravar as transmissões. Existem diversos softwares e hardware para essa finalidade.

5.  Decodifique a mensagem:  Em alguns casos, as mensagens podem ser codificadas. Você precisará de software específico para decodificá-las.

Dicas importantes:

Comece cedo: A recepção da ISS pode ser desafiadora, especialmente para iniciantes. Comece a praticar com antecedência para se familiarizar com o equipamento e o procedimento.

Seja paciente: A recepção de sinais da ISS pode ser instável devido a diversos fatores, como condições atmosféricas e interferências.

Participe de grupos de radioamadores: Compartilhe suas experiências e aprenda com outros radioamadores que já possuem experiência em captar sinais da ISS.

Onde encontrar mais informações:

Site oficial da ARISS: https://ariss-usa.org/

Grupos de discussão de radioamadores:  Existem diversos grupos online e fóruns onde você pode encontrar informações e trocar experiências com outros radioamadores.

Os contatos e transmissões são agendados em eventos especiais, consulte a agenda no site da ARIS:

03 janeiro 2025

2025 Chegou!


 Que 2025 seja o melhor ano de nossas vidas! 


Santos SP

COSTA PACIFICA - Primeiro transatlântico a passar o reveillon na baia de Santos


Visita técnica ao COSTA PACIFICA, em Santos, pela LM TURISMO